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Maduro critica EUA por revogar licença da Chevron na Venezuela

Decisão afeta negativamente as relações diplomáticas e os esforços de repatriação de imigrantes venezuelanos

11/03/2025 às 09h35
Por: Diego Moreira
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Maduro critica EUA por revogar licença da Chevron na Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, condenou a decisão dos Estados Unidos de revogar a licença que permitia à petrolífera Chevron operar no país. A medida, anunciada pelo governo norte-americano no final de fevereiro, representa um novo revés para as relações entre Caracas e Washington, que vinham demonstrando sinais de aproximação nos últimos meses.

Segundo Maduro, a decisão é uma "agressão unilateral" que impactará negativamente a economia venezuelana e os acordos bilaterais. "Os Estados Unidos voltam a agir de maneira arbitrária, prejudicando não apenas nosso setor energético, mas também os esforços para garantir a repatriação digna dos venezuelanos que querem retornar ao país", afirmou o mandatário em pronunciamento na TV estatal.

A revogação da licença da Chevron faz parte das sanções econômicas impostas pelos EUA contra a Venezuela e foi motivada, segundo fontes oficiais, pela falta de avanços no cumprimento de compromissos democráticos por parte do governo Maduro. A Casa Branca havia flexibilizado algumas restrições em 2023, permitindo que a petrolífera norte-americana retomasse operações limitadas no país, mas decidiu reverter essa concessão diante da repressão a opositores e do bloqueio a candidaturas presidenciais.

Especialistas alertam que essa decisão pode afetar diretamente a já frágil economia venezuelana, agravando a crise humanitária e dificultando ainda mais a negociação para a repatriação de imigrantes. Organizações internacionais estimam que mais de 7 milhões de venezuelanos tenham deixado o país nos últimos anos, muitos deles buscando refúgio nos Estados Unidos e em outras nações da América Latina.

O governo venezuelano afirmou que buscará alternativas para manter sua produção petrolífera e que reforçará sua cooperação com países aliados, como China e Rússia. Já os Estados Unidos indicam que a política de sanções continuará até que haja avanços concretos na democratização do país.

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